André Ventura, líder do Chega, iniciou o seu discurso dizendo que "Abril ofereceu-nos a liberdade, mas esqueceu-se de criar cidadão", citando, assim, Ramalho Eanes, a quem dirigiu uma saudação especial.
Após o 25 de Abril, prosseguiu, viveu-se um período de "ocupação de terras, destruição de empresas e de muitos presos políticos".
"Criaram um país sem rei nem roque, que caminhava para uma ditadura soviética", acusou.
Referiu ainda que "não esquecendo o 25 de Abril, este é o verdadeiro dia da liberdade de Portugal".
Abordou ainda o tema da imigração, que, segundo o próprio, "destrói o nosso país e retira a nossa identidade".
"Doa a quem doer", atirou, o Chega "lutará contra a corrupção", a grande ameaça atual, acrescentou.
Disse também que os soldados que combatarem na Guerra Colonial deveriam ser homenageados.
Durante o discurso de Ventura vários deputados abandonaram o hemiciclo.