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"Aumenta, mas a qualidade perdura": consumidores desvalorizam preço recorde do café arábica

A seca no Brasil afetou as últimas colheitas e os receios quanto à oferta estão a criar pressão sobre o preço do arábica, que atingiu novo recorde desde 1977. No entanto, os fiéis consumidores desvalorizam este aumento.

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O preço do café arábica atingiu esta semana o valor mais alto em quase 50 anos. O problema é provocado pela seca no Brasil, o maior produtor mundial. Quem compra diz que tem notado o aumento, mas desvaloriza.

"De vez em quando leva um aumento, mas também teve aí muito tempo sem aumentar. Quando aumenta, mas a qualidade perdura, já não é mau", disse, à SIC, o consumidor José Santos.

Quem é conhecedor, diz que o arábica é procurado pelos clientes fiéis a um café mais suave. Quem também conhece este café sabe que é o mais caro. Atingiu esta semana um valor recorde em quase 50 anos por conta da seca que tem limitado a produção no Brasil.

O quilo de café arábica custava, no ano passado, a 18 euros e está agora a 21. Há consumidores que mudam para os mais baratos, outros gerem a quantidade e misturas. Mas é aumento que não lhes tira o sono.

A seca no Brasil, o maior produtor mundial de café, afetou as últimas colheitas e os receios quanto à oferta estão a criar pressão sobre o preço do arábica, que atingiu novo recorde desde 1977.