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Incêndio no Prior Velho: relatório aponta falhas na atuação dos bombeiros

O relatório sobre incêndio que destruiu mais de 200 carros em Loures aponta para falhas na atuação dos bombeiros. A peritagem confirma que o fogo começou num carro a combustão, por falha no motor de arranque.

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O incêndio num parque de estacionamento no Prior Velho, junto ao aeroporto de Lisboa, em agosto, destruiu mais de 200 carros e começou numa viatura. A informação já tinha sido avançada à SIC em setembro, pela aeroporto parque, empresa proprietária do estacionamento e foi agora confirmada pelo relatório do Instituto de Ciência e Inovação em engenharia mecânica e engenharia industrial.

De acordo com as conclusões do estudo, avançadas pela revista Sábado, o carro onde começou o fogo é um Mercedes com quase 450 mil quilómetros que terá tido uma falha do relé do motor de arranque. O relatório aponta, também, falhas à atuação dos bombeiros, que na altura tinha já sido criticada pela Aeroporto Parque. 

A perícia considera que a projeção de água para as chamas teve o efeito contrário e o bloquear da rampa de acesso ao parque, pelo veículo de combate ao fogo, podia ter sido evitado, permitindo assim a retirada de mais veículos. 

À proprietária do parque não são apontadas falhas neste relatório. Ao que a SIC conseguiu apurar o parque de estacionamento reabriu, mais de um mês depois do incêndio, após a conclusão de um relatório que verifica a segurança do edifício e a autorização da câmara municipal de Loures. 

Ainda, assim, apenas pode ser utilizado o piso inferior dados que muitos dos proprietário dos carros que arderam ainda não retiraram as viaturas do piso superior, onde aconteceu o incêndio. 

A SIC contactou o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI), autor do relatório, que por motivos de confidencialidade diz não poder avançar qualquer informação, e desconhece, por isso, a forma como o relatório chegou à comunicação social.