Em reação ao anúncio de greve dos trabalhadores da limpeza urbana em Lisboa - também convocada em Oeiras e no Norte -, Carlos Moedas garantiu que fará “de tudo” para evitá-la. Ainda assim, o autarca criticou a paralisação, que “afetará a cidade durante nove dias”.
"Não é criando o caos que se ganham direitos. Nem os lisboetas podem ser vítimas de qualquer estratégia de afirmação política ou sindical. Farei tudo para negociar e evitar a greve, era isso que vos queria transmitir. Uma greve injusta que afetará a cidade durante nove dias", atirou o presidente da Câmara de Lisboa.
Carlos Moedas anunciou a criação de uma equipa de gestão de crise, que “estará 24 horas à disposição dos presidentes de junta”, para fazer face à situação.
Além disso, o autarca pondera a possibilidade de teletrabalho para os trabalhadores da Câmara de Lisboa durante os dias de greve.
"Também estamos falar com os privados para incentivar o teletrabalho durante estes dias. Já requisitamos os serviços mínimos e estamos a aguardar a decisão do tribunal, que deverá ser decidida esta sexta-feira."
Trabalhadores exigem aumento salarial
Os trabalhadores da limpeza urbana dos municípios de Lisboa e Oeiras e da Resinorte, que abrange dezenas de autarquias da região Norte, vão estar em greve nos dias 26 e 27, reivindicando aumentos de salários, indicou esta terça-feira o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
Na Câmara de Lisboa, a paralisação está marcada para os dias 26 e 27, sendo que entre os dias 25 e 31 a greve irá abranger o trabalho suplementar.