Para garantir que as urgências não fecham no Natal e Ano Novo, o Governo autorizou os hospitais mais carenciados a contratar médicos tarefeiros, com valores pagos muito acima do habitual. A ministra da Saúde diz que o Executivo está a fazer tudo para que os hospitais tenham as escalas completas.
O inverno, que começa no próximo sábado, traz um aumento significativo das infeções respiratórias agudas, como a gripe ou a covid-19.
Mas não é o inverno que, ano após ano, entope as urgências dos hospitais. É uma combinação de fatores onde se incluem as falsas urgências e a falta de médicos.
O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) já admitiu "um inverno mau" e a ministra da Saúde antecipa dificuldades já a partir deste fim de semana, e por isso, para situações excecionais tem que haver condições excecionais.
O objetivo é ter as escalas completas nos serviços de urgência dos hospitais onde se sentem mais constrangimentos.
Por agora os tempos de atendimento ainda são baixos mas é expectável que haja picos de afluência o que fará aumentar a pressão nos hospitais.
Por isso, no dia em que visitou as instalações da Linha SNS 24, Ana Paula Martins deixou, uma vez mais, um apelo.
"O SNS é de todos os portugueses, de todos os cidadãos que residem em Portugal. O que pedimos é que liguem para o SNS 24", apontou a ministra.
Se a situação for considerada urgente, os utentes são encaminhados para o hospital. Caso contrário a linha SNS24 agenda uma consulta num centro de saúde no próprio dia ou no dia seguinte.