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Portugueses estão receosos com imigrantes mas patrões precisam de mão de obra estrangeira

Dados da AIMA mostram que os residentes estrangeiros representam 11% da população de Portugal. E são esses 11% que em muito têm contribuído para o crescimento económico do país.

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Numa altura em que os portugueses admitem estar mais receosos sobre a entrada de imigrantes no país. No comércio, os patrões continuam a precisar desta mão de obra para sustentar setores como a agricultura ou a restauração. É o caso do distrito do Porto, que já não sobrevive sem estes trabalhadores.

Na Costa Vicentina, mais concretamente em Odemira, os imigrantes constituem 35% da população. Se não fossem eles, a agricultura não teria uma representatividade tão grande para as contas da região.

"São fundamentais para a economia mas...": política anti-imigração está a crescer em Portugal

O Algarve não é exceção. A restauração, por exemplo, sobrevive praticamente só de trabalhadores estrangeiros. São eles que dizem que Portugal é um bom sítio para se morar mas que a língua e os empregos precários tornam a adaptação difícil.

Dados da AIMA mostram que os residentes estrangeiros representam 11% da população de Portugal. E são esses 11% que em muito têm contribuído para o crescimento económico do país.