A corrida à Presidência da República acelerou, na última semana, com os potenciais candidatos a posicionarem-se e o partido ADN a declarar apoio a Joana Amaral Dias. No sábado, surgiu a primeira candidatura assumida: André Pestana, coordenador do sindicato STOP, concorre para defender os trabalhadores e porque quer alguém diferente em Belém.
O STOP e as lutas dos professores deram-lhe palco, de tal maneira que, agora, se diz preparado para ser o porta-voz de todos os trabalhadores em Belém. André Pestana anunciou, no sábado, a candidatura à Presidência da República.
Já o Almirante Gouveia e Melo está a uma semana de deixar de ser chefe de Estado-maior da Armada e de ficar livre para entrar na corrida em que todos dizem que já está.
Na última semana, em que Gouveia e Melo andou a tratar da Marinha, o ADN declarou apoio a alguém que ainda está a ponderar. Joana Amaral Dias, que foi candidata às europeias pelo partido, decide depois do Natal.
Marques Mendes, que tinha remetido a decisão para meados de 2025, acelerou os motores e disse ao Expresso que o país merece um bom combate, que é como quem diz que não deixará o Almirante ter caminho aberto.
Durão Barroso é que não estará e, esta semana, disse que podem tirá-lo da corrida e até escrever na pedra que não é candidato.
Entre Seguro e Centeno, se há algo em comum é que os dois já foram convidados para almoçar com Pedro Nuno Santos, enquanto António Vitorino disse que ainda não e vai dizendo que há tempo para falar de Belém.