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Sapadores em negociações: já houve aproximações mais ainda não há acordo

As partes aproximaram-se, mas ainda não há acordo. Uma diferença de 52 euros mensais mantém o impasse. Os bombeiros avisam que, se não houver acordo nas próximas reuniões, com a primeira já na próxima quinta-feira, poderão voltar à rua.

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As reivindicações são antigas, tal como a atual regulamentação. Cansados de esperar, à frente do Parlamento, ou em qualquer outra escadaria, os bombeiros sapadores exigem uma revisão imediata da carreira, em matéria, sobretudo, de aumentos salariais.

Com a corda das negociações cada vez mais esticada, com petardos, tochas e fogo no último protesto, o Governo voltou a receber os sindicatos: sete em simultâneo à mesma mesa, apenas um à parte. Este foi o único que tinha convocado greve e manifestação para a próxima semana, dia 15, entretanto canceladas.

Os sapadores exigem aumentos na ordem dos 300 euros, mas admitem ceder até aos 200. Na rua, dezenas de bombeiros à civil esperavam por uma cedência substancial do Governo.

O Governo recuou, entretanto, e já aceita, por exemplo, manter as atuais 35 horas de trabalho semanal, ao contrário das 40 que propôs. Disse ainda estar disponível para valorizar as carreiras "no menor tempo possível", mantendo as sete categorias e criar um único suplemento de risco, insalubridade, penosidade e prontidão, correspondente a 20% da remuneração base de cada trabalhador.

As partes aproximaram-se, mas ainda não há acordo. Uma diferença de 52 euros mensais mantém o impasse. Os bombeiros avisam que, se não houver acordo nas próximas reuniões, com a primeira já na próxima quinta-feira, poderão voltar à rua.