São negociações que se arrastam há muito e continuam presas ao futuro das carreiras da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR). As forças de segurança não deixam fugir, nem desistem daquilo que as move - a revisão das carreiras, dos suplementos e das tabelas salariais.
Na procura pela Justiça, os representantes da PSP e da GNR, que ficaram de fora do acordo assinado no verão do ano passado sobre o aumento faseado do suplemento de risco, responderam à convocatória do Ministério da Administração Interna (MAI).
Desta vez, os militares saíram satisfeitos com uma lista de propostas carregadas de esperança onde a revisão da carreira é prioridade. Já a PSP, depois de duas horas de reunião, veio com propostas de atualizações nos procedimentos e formação.
Uma luta que fica em suspenso é o suplemento de risco igual ao que é atribuído à Polícia Judiciária (PJ).
A nova ronda de negociações está marcada para o próximo dia 4 de fevereiro e acontece numa altura em que há cada vez menos candidatos aos cursos de formação da PSP e GNR.