O problema da pobreza energética agravou-se no último ano. O Governo não anuncia, para já, novos apoios, mas criou um protocolo para informar pessoas e empresas sobre os recursos disponíveis para conseguirem fazer melhorias nos edifícios.
O desafio é grande e a meta ainda maior: a estratégia nacional de combate à pobreza energética tem o prazo de 2050, mas o objetivo é que os resultados das medidas apareçam nos próximos anos.
Com o problema a agravar-se, foi criado um protocolo que visa informar quem sente na pele o desconforto energético sobre a possibilidade de melhorias.
Problema afeta mais de 2 milhões de portugueses
Mais de dois milhões de pessoas não conseguem arrefecer ou aquecer as respetivas casas, o que faz de Portugal o país com a taxa mais elevada da União Europeia: quase 21%, sendo que em famílias em situação de pobreza a taxa sobe para 38%.
Um observatório para mapear a evolução da situação e dotar as instituições de mais mecanismos foi criado há cerca de seis meses.
Estão previstos em breve novos programas de apoio e a expectativa é que, desta vez, as famílias consigam, com isso, melhorar as condições em casa.