O presidente da Câmara Municipal de Lisboa mostra abertura ao pedido da PSP para instalar videovigilância no Martim Moniz. A Junta de Freguesia onde está inserida esta zona da cidade concorda com a ideia e pede também mais iluminação nas ruas. A PSP quer câmaras de videovigilância instaladas no Martim Moniz.
Depois de passar pelo Ministério da Administração Interna, a decisão chega ao autarca lisboeta. Carlos Moedas diz que, até agora, não conhecia este pedido, mas está disponível para ajudar.
Mesmo sem os dados de 2024 do Relatório Anual de Segurança Interna, que têm de ser publicados até ao final de março, o presidente da autarquia da capital garante que da polícia chegam-lhe provas de um aumento da violência nos crimes.
Afinal, o que se passa na Mouraria?
A Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, que comporta a zona do Martim Moniz e da Mouraria, diz que sim às câmaras de videovigilância, mas pede mais medidas: nas ruas mais luz e especialmente à noite mais polícia.
"Andamos a reclamar isso em relação à Câmara, não é só pôr lâmpadas nos candeeiros que estão apagados, é pôr um novo tipo de candeeiros, um novo tipo de iluminação, é pôr holofotes, é inundar as ruas à noite de luz, porque isso naturalmente evita locais escuros, locais propícios a assalto, a más práticas. Uma polícia de proximidade, que esteja atenta aos problemas, que faça patrulhamento diário, mas também noturno, porque muitas destas questões se colocam à noite", disse Miguel Coelho.
Neste momento há 34 câmaras de videovigilância em Lisboa: 27 estão no Bairro Alto, zona de diversão noturna, e sete no Miradouro de Santa Catarina, também conhecido como Adamastor.