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Madeira: turistas que não respeitarem regras e precisem de salvamento vão pagar pelo socorro

Para quem arriscar entrar num percurso não recomendado ou que esteja encerrado devido à meteorologia, risco de derrocada ou perigo de incêndio terá pagar, além do valor por minuto de voo (7,50 euros), 753 euros pela disponibilidade diária do helicóptero e 105 euros pelo recuperador-salvador.

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Na ilha da Madeira, os turistas que não respeitem as regras de segurança e precisem de salvamento vão passar a pagar pelo socorro. A disponibilidade diária do helicóptero da Proteção Civil custa 753 euros e cada minuto de voo é pago.

7,50 euros por minuto de voo do helicóptero da Proteção Civil é apenas uma parte da conta a ser enviada aos turistas que não respeitem as regras de segurança para passeios nas serras.

Para quem arriscar entrar num percurso não recomendado ou que esteja encerrado devido à meteorologia, risco de derrocada ou perigo de incêndio, como aconteceu no verão passado, terá pagar, além do valor por minuto de voo, 753 euros pela disponibilidade diária do helicóptero e 105 euros pelo recuperador-salvador.

O serviço de Proteção Civil garante que irá cobrar a conta aos turistas mesmo depois do fim das férias na Madeira.

Em dois anos, o helicóptero descolou do serviço de Proteção Civil para dezenas de missões de busca e salvamento e resgatou das serras 37 pessoas.

Se fosse hoje, mesmo com a tabela de preços em vigor, a maioria das vítimas estaria isenta de qualquer pagamento da operação de busca e salvamento. A Proteção Civil sublinha que o pagamento pelo resgate é apenas para quem não cumpre as regras de segurança.