A produção na fábrica parou a 8 de janeiro, e os trabalhadores, que inicialmente foram informados de que continuariam em atividade até ao final de janeiro, receberam posteriormente uma carta de dispensa temporária até 7 de fevereiro. Na comunicação, a empresa esclareceu que:
"Durante o referido período, fica dispensado dos deveres de assiduidade e pontualidade. Esta dispensa não altera a sua situação laboral, mantendo todos os direitos e regalias, incluindo o pagamento da remuneração e respetiva contagem da antiguidade. Deverá manter-se disponível para colaborar com a Tupperware ou retomar a sua prestação de trabalho quando tal lhe seja solicitado."
Apesar destas garantias formais, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras denuncia que os funcionários estão a ser chamados para rescindir os seus contratos, com a intermediação de uma advogada da fábrica.
A Tupperware era a maior empregadora do concelho de Constância, com um impacto significativo na economia local. O encerramento da fábrica pode deixar no desemprego 200 trabalhadores. Famílias inteiras dependiam destes postos de trabalho, o que poderá causar uma crise económica e social na região.