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Luís Marques Mendes, de guarda-redes destemido a candidato à Presidência

Antigo líder do PSD escolheu Fafe, terra com fortes ligações familiares, para fazer o anúncio oficial da candidatura a Belém. No concelho, foram muitas as memórias que a reportagem da SIC encontrou, desde os tempos de Marques Mendes como guarda-redes - que um dia abandonou um jogo para ir namorar - à experiência, aos 18 anos, como adjunto de um governador civil.

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Na quinta-feira, Luís Marques Mendes vai apresentar a candidatura à Presidência da República. O antigo líder do PSD escolheu Fafe, terra com fortes ligações familiares, para fazer o anúncio oficial. No concelho, são inúmeras as memórias que a reportagem da SIC encontrou.

Antigos colegas de equipa de Marques Mendes recordam os tempos em que a grande paixão do ex-líder do PSD era vivida entre os postes: foi guarda-redes da Associação Desportiva de Fafe na época em que o clube foi dirigido pelo pai.

Um dia, a pedido de amigos, participou, aos 17 anos, num torneio entre freguesias. O jogo foi a prolongamento e ficou na memória de todos.

“O Luís na altura virou-se para mim, para o Zeca e para o Domingos e disse: ”Eu não posso jogar agora o prolongamento. Vou-me embora, tenho de ir namorar e vocês têm de meter outro guarda-redes. O empate manteve-se no prolongamento e, apesar do suplente ser mais pequeno que o Luís, ganhámos nos penáltis e vencemos a taça", conta José Freitas, antigo colega de equipa de Marques Mendes.

Marques Mendes, um apelido com peso em Fafe

O apelido Marques Mendes confunde-se com a história pós-25 de Abril de Fafe, já que o pai, António Marques Mendes, advogado ilustre, foi presidente da Câmara e fundador do PPD. O filho Luís seguiu as pisadas do pai e, em 1975, com 18 anos, era adjunto do governador civil de Braga, Eurico de Melo, que viria a ser decisivo no seu trajeto politico.

Esta quinta-feira Marques Mendes vai apresentar a candidatura à Presidência da República em Fafe, no lar que tem o nome do pai.