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15 horas de espera nas urgências? É “inaceitável”, mas problema “não nasceu ontem”

Os tempos de espera nas urgências da Grande Lisboa voltaram a estar muito acima do recomendado durante o fim de semana. A ministra reconhece que é um problema que tem que ser resolvido, mas sublinha que não é de agora.

Ministra Ana Paula Martins na Comissão de Saúde
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A Ministra da Saúde considera inaceitável que um doente tenha que esperar várias horas para ser atendido num Serviço de Urgência. Ainda assim, Ana Paula Martins lembra que este problema não é novo.

“É um enorme problema, mas não nasceu ontem (...), já existia. Naturalmente tem que ser resolvido. Quinze horas à espera de ser assistido numa urgência é inaceitável”, afirmou a ministra da Saúde.

Os tempos médios de espera nas urgências hospitalares da região da Grande Lisboa voltaram a estar muito acima do recomendado durante o fim de semana.

No hospital Amadora-Sintra, a espera para utentes com pulseira amarela ultrapassou as 15 horas, segundo dados do Serviço Nacional de Saúde, quando o tempo recomendado é de apenas 60 minutos.

No Garcia de Orta, em Almada, os utentes com pulseira amarela chegaram a esperar três horas para serem vistos por um médico durante esta madrugada.

O tempo de espera é calculado pelos hospitais com base no número de utentes em espera e os médicos escalados para os turnos dos serviços de urgência.

Recorde-se que no portal do SNS é feito o apelo aos utentes para que contactem a linha SNS 24 (800 24 24 24) antes de se dirigirem às urgências.