Nuno Pardal Ribeiro, dirigente do Chega, foi acusado pelo Ministério Público de prostituição de menores. Segundo a acusação, combinou encontros com um menor de 15 anos e pagou-lhe em troca de atos sexuais.
Está acusado de dois crimes de prostituição de menores agravada, um consumado, outro na forma tentada.
Conheceram-se no Grindr
Os crimes remontam a 2023. Nuno Pardal Ribeiro terá conhecido o rapaz de 15 anos através da aplicação Grindr, utilizada pela comunidade homossexual para encontros.
Segundo o Expresso, o primeiro encontro é combinado para 11 de julho, junto a uma estação de comboios. Os dois seguiram no carro do dirigente do Chega até um pinhal.
Durante o percurso, o rapaz terá informado que era menor e que tinha 15 anos. Ao Expresso, Nuno Pardal Ribeiro garante que pensava que o jovem tinha 18 anos, mas o Ministério Público não tem dúvidas: o arguido sabia que se tratava de um menor.
Neste encontro, o dirigente do Chega terá pago 20 euros pelo ato sexual.
Pais descobriram mensagens
O caso foi denunciado pelos pais do jovem à PJ, depois de terem visto mensagens no WhatsApp.
A acusação informa que Nuno Pardal Ribeiro ainda voltou a tentar contactar o menor em setembro, com o propósito de marcar um novo encontro.
A SIC tentou contactar o grupo municipal do Chega, sem sucesso. Entretanto, Nuno Pardal Ribeiro fez saber que vai deixar a Assembleia Municipal. Nuno Pardal é conselheiro nacional do partido e vice-presidente da distrital de Lisboa.
O Chega ainda não se pronunciou sobre o caso.