A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirmou esta quinta-feira no Parlamento que a capacidade de resposta do hospital Amadora-Sintra tem de ser restabelecida, alegando que a unidade de saúde “já funcionou bem, infelizmente hoje não temos essa situação”.
“A capacidade de resposta do Hospital Amadora-Sintra tem de ser reestabelecida. O hospital já funcionou bem", afirmou Ana Paula Martins no parlamento, durante uma interpelação do BE sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Antes da declaração da ministra, a deputada do BE Mariana Mortágua alertou que esse hospital "está em pré-rutura", o que faz com que cerca de 700 mil pessoas estejam em "risco de não acederem aos cuidados de saúde de que precisam, quando precisam".
Depois de salientar que concordava com Mariana Mortágua, a ministra referiu que o hospital era "organizado, tinha urgências que nunca fechavam e não tinha listas de
A governante garantiu ainda que deu à administração todas as possibilidades para recuperar a atual situação do hospital, uma vez que “não foi uma vez, nem duas” que falou com o conselho de administração “que não foi nomeado por nós, mas em quem depositamos confiança pois tinha sido já identificado pelo Governo anterior”.
"Tenho o compromisso de muito rapidamente resolver o problema do Hospital Amadora-Sintra. Não passa exclusivamente pela mudança da administração. Há outros fatores e o principal é restabelecer a capacidade cirúrgica e voltarmos a ter uma equipa de cirurgia que responda às necessidades", afirmou.
Durante este debate, a Unidade Local de Saúde anunciou que membros do Conselho de Administração apresentaram esta quinta-feira a sua demissão à ministra da Saúde e ao diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde.
Com Lusa