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Problemas nos equipamentos e testes trocados: os erros nos ensaios das provas digitais nas escolas

Na terça-feira, o ministro da Educação, Ciência e Inovação disse que as provas estavam a decorrer com "normalidade e "grande empenho" de professores e direções escolares, mostrando-se convicto de que as greves "não afetaram a realização das provas".

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Somam-se cada vez mais problemas técnicos na realização das provas-ensaio nas escolas. Nas várias queixas a que a SIC teve acesso, destacam-se erros na atribuição das provas aos alunos. Numa escola em Lisboa, os estudantes do 6.º ano fizeram a prova destinada aos do 4.º ano.

Estava tudo preparado para a realização da prova de Português. Depois de entrarem na sala, os alunos começaram a responder às questões até que os vigilantes repararam que algo não estava bem.

Problema semelhante foi registado noutro agrupamento. No Agrupamento de Escolas Bairro do Padre Cruz, a greve convocada pelos sindicatos dos professores está a ter uma adesão significativa. Às nove da manhã desta terça-feira, era superior a 50%.

Em resposta à SIC, o Ministério da Educação esclarece que o Júri Nacional de Exames "não deu qualquer orientação às escolas para que fosse marcada falta aos alunos que, devido à greve, não tenham realizado as provas-ensaio".

Nos últimos dias, têm chegado à SIC diversos relatos de diretores das escolas que tiveram de pedir computadores emprestados para a realização das provas e estão a registar vários problemas, como falhas na rede.

A tutela diz que tudo está a decorrer dentro da normalidade, com registo de apenas falhas pontuais. Até ao momento, foram realizadas perto de 180 mil provas.