Com apenas um médico a tempo inteiro para 4.300 pessoas, a população de Avis manifestou-se à porta do centro de saúde por melhores cuidados e mais profissionais. Reconhecendo a dificuldade em atrair médicos, a Unidade Local de Saúde no Alto Alentejo fala em consultas remotas para aliviar o problema.
À porta do centro de saúde de Avis vieram cerca de 100 pessoas explicar que, muitas vezes, percorrem o mesmo caminho, mas em vão.
A erosão de profissionais no interior levou a que, para os 4.300 utentes habituais em Avis, só exista, na melhor das hipóteses, um médico a tempo inteiro e outro a fazer horas.
No distrito de Portalegre há 10.000 pessoas sem médico de família. Os concursos têm ficado consecutivamente desertos e a solução, agora, passa por algo menos pessoal.
Está em fase de implementação um esquema, único na Europa, de cuidados e hospitalização domiciliária, cuja dúvida, por ser novo, reside na eficácia e adesão.