Quando questionados sobre se queriam prestar declarações, responderam que não optando pelo silêncio. Os quatro homens, que em novembro de 2023 tinham entre 18 e 22 anos, estão acusados da prática, em coautoria, de 12 crimes de furto qualificado.
Dois estão em prisão domiciliária, outros dois estão em prisão preventiva. Têm antecedentes criminais e a intervenção nas agressões terá sido maior.
E depois do silêncio dos quatro, a primeira sessão do julgamento fica marcada pelo depoimento do zelador de André Villas Boas que foi agredido na madrugada de 22 de novembro quando estava à porta de casa do, à data, candidato à presidência do futebol clube do Porto, dentro do seu carro
Lembra-se apenas de, por volta das 4:30, ter saído de casa e ter ido para o carro estacionado na rua, depois disso, acordou no hospital e não recorda mais nada.
O Ministério Público acredita que o ataque não está relacionado com as eleições no FCP e que as agressões foram apenas para furtar o carro, crimes que já tinham começado horas antes em Vila Nova de Gaia.
Villas Boas é uma das testemunhas do processo, foi dispensado da sessão desta quinta-feira por estar em Roma, mas deverá marcar presença nas seguintes.