O PAN afasta para jáum pedido de demissão do primeiro-ministro. Inês Sousa Real defende, contudo, que é necessário que Luís Montenegro dê mais esclarecimentos mais esclarecimentos.
Em causa está a polémica que envolve o primeiro-ministro e a empresa familiar deste, a consultora Spinumviva, pela qual continuava a receber uma avença mensal de 4500 euros do grupo de casinos e hotéis Solverde, por "serviços especializados de 'compliance' e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais".
“Aquilo que o PAN quer é que hajaesclarecimentos prestados pelo primeiro-ministro do porquê de não ter declarado este eventual conflito de interesses em relação à Solverde”, afirmou a líder do PAN, esta sexta-feira, em declarações à SIC.
Para Inês Sousa Real, só será possível tirar conclusões sobre as condições do primeiro-ministro para permanecer no cargo, após um “cabal esclarecimento” da situação, “inclusive do processo que possa estar a existir com o governo da renovação contratual com a Solverde".
Luís Montenegro trabalhou para a Solverde entre 2018 e 2022, tendo sido o representante do grupo nas negociações com o Estado que resultaram numa prorrogação do contrato de concessão dos casinos de Espinho e do Algarve.