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"Ninguém no país quer ir a eleições": Carlos Moedas faz apelo ao PS

Apontado, pelo menos pelo semanário Sol, como um dos nomes que poderão substituir Montenegro no cargo de primeiro-ministro, Moedas não abre o jogo.

Carlos Moedas
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Carlos Moedas responsabiliza o Partido Socialista pela crise política. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, voltou, este sábado, a dizer que nem os políticos, nem os portugueses querem novas eleições antecipadas.

Para um presidente da Câmara Municipal de Lisboa que é do PSD, a responsabilidade pela crise política só pode ser da oposição.

"O Partido Socialista tem a responsabilidade de não levar o país a eleições. É muito importante porque o Partido Socialista provocou esta crise quando Pedro Nuno Santos disse que tinha de haver, ou que não votaria uma moção de confiança, retirando a confiança ao primeiro-ministro", afirmou Moedas.

Carlos Moedas ignora a abstenção do PS na moção de censura, não fala das respostas dadas pelo primeiro-ministro e diz apenas que o Governo não tem outra solução que não a moção de confiança.

"Houve aqui um empurrar do primeiro-ministro para uma situação em que o primeiro-ministro não tem outra solução que não avançar com a moção de confiança, portanto os partidos têm de se entender. (…) Isto não é uma questão de partidos, é de pessoas. As pessoas não querem ir a eleições. Eu acho que os autarcas não querem ir a eleições. Eu acho que ninguém no país quer ir a eleições", defendeu o autarca lisboeta.

Apontado, pelo menos pelo semanário Sol, como um dos nomes que poderão substituir Montenegro, Moedas não abre o jogo.

"Eu sou autarca, sou presidente da Câmara de Lisboa, estou a fazer e a trabalhar. Estamos num ano importantíssimo. Os mandatos são de quatro anos, estou no último ano aqui deste primeiro mandato. É muito importante estar a fazer e portanto o meu nome é o nome do autarca e do presidente da Câmara de Lisboa", disse Moedas.