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Donos do edifício onde funciona a AIMA na Guarda não recebem renda há 10 meses

A Agência para a Integração Migrações e Asilo é um instituto público e faz parte da chamada Administração Indireta do Estado e, na prática, é o Estado que deve agora mais de 15 mil euros à família dos proprietários de 380 metros quadrados arrendados há mais de 30 anos.

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Na Guarda, os donos do edifício onde funciona a Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) não recebem a renda há quase um ano, um problema que estará relacionado com a mudança do nome e do contribuinte da agência.

José Manuel Tavares já perdeu a conta às vezes que tentou ser ouvido pela AIMA. É um dos donos do edifício onde funciona a agência, na Guarda, mas não recebe a renda desde maio do ano passado.

A transição de SEF para AIMA criou um problema ainda sem solução. O número de contribuinte mudou e os senhorios não passam recibos enquanto o contrato não for atualizado.

Sonhorios reclamam mais de 15 mil euros

Mails, telefonemas e cartas. O credor, natural da Guarda, residente em Cascais, já tentou de tudo para receber qualquer coisa como 15.300 euros, mas sem sucesso.

A AIMA é um instituto público e faz parte da chamada Administração Indireta do Estado e, na prática, é o Estado que deve agora mais de 15 mil euros à família dos proprietários de 380 metros quadrados arrendados há mais de 30 anos.

Primeiro à repartição de Finanças, depois ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que depois de extinto deu origem à AIMA e é a primeira vez que há dívidas a reclamar.

Em resposta à SIC, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo diz que a bola está e sempre esteve do lado do credor.

Garante que, pesem embora os diversos contactos desde junho do ano passado, não fez chegar recibos e declarações de não dívida à Segurança Social e à Autoridade Tributária.