Luís Montenegro realça que o antigo ministro Miguel Macedo foi um homem "bom, sério e determinado", a quem o país e o PSD "muito devem". Diz que é um momento de "profundíssima consternação".
Montenegro falou à chegada ao Palácio de Belém, onde o Presidente da República reúne esta quinta-feira o Conselho de Estado.
Lembra que o antigo-ministro do PSD era um "amigo", um homem "bom, sério e determinado", que serviu o país em muitas ocasiões.
"Tocou muitos portugueses e muitos políticos e eu sou um deles", referiu ainda.
O líder do PSD diz que o país e o seu partido "muito devem" a Miguel Macedo. Assinala também que é um momento de "grande tristeza e de profundíssima consternação".
O social-democrata Miguel Macedo morreu, esta quinta-feira, em Braga, vítima de ataque cardíaco. Desempenhou vários cargos políticos: foi deputado, líder parlamentar e ministro da Administração Interna de Passos Coelho. Tinha 65 anos.
Natural de Braga, licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Tornou-se militante da Juventude Social Democrata (JSD) e aderiu posteriormente ao PSD.
O advogado foi eleito deputado à Assembleia da República em sete legislativas (1987, 1991, 1995, 1999, 2002, 2005 e 2009).
Foi secretário de Estado da Juventude de Aníbal Cavaco Silva, entre 1990 e 1991, e secretário de Estado da Justiça nos governos de coligação PSD/CDS-PP, entre 2002 e 2005.
Foi também secretário-geral do PSD entre 2005 e 2007 (sob direção de Luís Marques Mendes), e líder do grupo parlamentar.
O último cargo político ocupado por Miguel Macedo foi o de ministro da Administração Interna, entre 2011 e 2014, no governo de Pedro Passos Coelho. Demitiu-se em novembro de 2014 na sequência de uma investigação à atribuição de vistos Gold, processo do qual foi absolvido.