O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, afirma que está disponível e mobilizado para a intervenção política e, a propósito do caso da empresa familiar do primeiro-ministro, condena que o escrutínio político se transforme em julgamento popular.
Estas posições foram assumidas numa entrevista à Antena 1, divulgada esta quarta-feira e conduzida pela jornalista Natália Carvalho.
Interrogado se pretende recandidatar-se a deputado nas eleições antecipadas de 18 de maio próximo, José Pedro Aguiar-Branco, que nas legislativas de 2024 encabeçou a lista da AD pelo círculo de Viana do Castelo, respondeu com um "logo veremos".
"Eu estou mobilizado"
Assinalou que esta quarta-feira se reúne o Conselho Nacional do PSD em Lisboa para escolher as listas de candidatos a deputados, alegou não querer antecipar-se aos resultados dessa reunião, mas disse entender que há hoje "uma exigência maior de mobilização para intervenção cívica" do que no passado.
"Estou disponível para avaliar sempre de que forma o meu contributo pode existir para isso. Não creio que seja salvador de coisa alguma, mas acho que neste momento exige-se de cada um de nós um esforço mais forte para a intervenção. Eu, na medida em que queiram que eu esteja mobilizado, estou mobilizado."