Aos hospitais não faltam números para ilustrar este flagelo, mas, contactada pela SIC, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens garante que “não tem conhecimento de situações de perigo comunicadas por hospitais, entidades de primeira linha, relativamente a bebés que se mantêm nos hospitais por motivos sociais”.
A verdade é que na Maternidade Alfredo da Costa, como relata o jornal Expresso, estas situações quadruplicaram entre 2022 e 2024.
Dos 28 bebés que tiveram de ficar na MAC em 2024, quase metade (13) eram filhos de mulheres em situação de sem-abrigo, muitas delas imigrantes ilegais (10), a viver na rua, em prédios abandonados ou em tendas pela cidade, relata o Expresso.
A crise na habitação e o agravamento das condições de vida das famílias estão a potenciar estes casos.