Trata-se de um curso técnico superior profissional em tecnologias de produção e processamento de canábis sativa. Único na Europa vem preencher uma necessidade formativa de um setor em crescimento.
“Neste momento a canábis já pode ser prescrita para fins medicinais, portanto, nesse sentido têm surgido muitas empresas em Portugal e em todo o mundo de produção de cannabis, mas têm o problema de não ter técnicos qualificados na sua produção”, diz José Gama, coordenador do curso.
“Nós produzimos outras espécies em estufa e os alunos de engenharia agronómica acabam por ter esse conhecimento, mas é generalizado. Tanto pode ser para o tomate, para o pimentão, para a medicinal. Aqui não, aqui é especificamente para a produção de canábis sativa e isso acaba por ter aqui um impacto na formação, mas também uma qualificação muito específica que é necessária para os produtores”, explica Luís Loures, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre.
A formação, desenhada pelo politécnico de Portalegre, em colaboração com alguns parceiros industriais, está certificada até em questões mais sensíveis.
O desenho do curso é uma sintonia fina na agronomia clássica. No próximo ano letivo, a escola superior de biociências de Elvas abre 15 vagas já com olhos no futuro
A introdução desta oferta formativa no portefólio do Politécnico de Portalegre abre também portas a novos caminhos de investigação.