Foi detido esta terça-feira um PSP suspeito de promover um esquema de prostituição enquanto estava de baixa. Os crimes seriam praticados num centro de massagens. Além do polícia, foram presas mais cinco pessoas numa operação em que são também investigadas burlas à segurança social.
O polícia detido estava de baixa prolongada, mas a ser investigado pelos colegas do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.
É suspeito de promover um esquema de prostituição e de burla tributária à segurança social naquilo que parecia ser à primeira vista um simples centro de massagens na capital.
O agente faz parte de um grupo de seis pessoas, com idades entre os 29 e os 57 anos, apanhados esta terça-feira na operação a que a PSP chamou de "last massage".
As detenções são o resultado de cinco mandados de prisão, oito de busca domiciliária e nove de busca não domiciliária.
Nestas operações, a PSP apreendeu uma arma de fogo, duas espingardas e gás pimenta, além de vários telemóveis e computadores, um sistema de videovigilância e um dispositivo de comunicação por rádio.
Nas buscas, a PSP encontrou ainda mais de 100 mil euros em dinheiro e dezenas de artigos e documentos relacionados com o alegado esquema de prostituição.
Os detidos, incluindo o polícia que praticava os crimes enquanto estava de baixa, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para lhes serem aplicadas as medidas de coação.
Depois disso, a PSP promete mais detalhes sobre o esquema de lenocínio levado a cabo num centro de massagens em Lisboa.