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Moradores despejados do Cais do Ginjal garantem que não vão "arredar pé" até haver alternativa

De acordo com informações preliminares, as cinco dezenas de pessoas que habitam o local, em Almada, irão ser transferidas de forma transitória para uma escola, onde permanecerão durante 10 dias. A Câmara de Almada alega que o cais está bastante degradado, o que coloca em perigo as pessoas que ali vivem.

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A Câmara de Almada decidiu proibir a circulação no Cais do Ginjal e, consequentemente, as cerca de 50 pessoas que ali habitam terão de sair, supostamente até ao fim do dia. No entanto, os moradores permanecem no local e não sabem o que se seguirá. 

Pelas 13:00 desta quinta-feira, as autoridades já tinham bloqueado o acesso ao cais, mas os moradores ainda se encontravam no local, de acordo com a jornalista da SIC, Joana Vitória Teixeira. 

De acordo com informações preliminares, as cinco dezenas de pessoas que habitam o local irão ser transferidas de forma transitória para uma escola, onde permanecerão durante 10 dias. 

Uma testemunha que é próxima de alguns moradores admite à SIC que, até haver uma alternativa, “ninguém vai arredar pé daqui”. 

Justifica dizendo que, entre as pessoas despejadas, há crianças e doentes, que não têm capacidade para “andar de posto em posto”.  

A Câmara de Almada alega que o Cais do Ginjal está bastante degradado, o que coloca em perigo as pessoas que ali vivem, muitas das quais há vários anos. 

Para já, os moradores permanecem na dúvida sobre o futuro.