A morte do jovem de 19 anos, esfaqueado à porta do Bar Académico de Braga, deixou em sobressalto os moradores, que têm feito queixas constantes de barulho e distúrbios. O autarca da freguesia de São Victor, Ricardo Silva, defende um reforço de medidas de segurança.
As homenagens a “Manu”, prestadas por amigos e familiares ainda em choque pela morte do jovem de 19 anos, sinalizam o local do ataque, à porta do Bar Académico de Braga, que tem sido motivo de inúmeras queixas.
Se à quarta-feira académica o problema será barulho e sujidade, ao fim de semana, com o bar aberto a quem não é estudante universitário, aumenta o sentimento de insegurança.
“Temos vindo a perceber que há cada vez mais ocorrências violentas, as pessoas têm medo. Nós sabemos que muitas vezes os universitários deixam alguma sujidade (…) mas à sexta e ao sábado o problema é ligeiramente diferente. Tem mais a ver com estas rixas e lutas, o que causa insegurança”, afirma Ricardo Silva.
O autarca da freguesia de S. Victor defende um reforço de vigilância noturna. Está a ser estudada a hipótese
de deslocar o Bar Académico para o campus universitário, mas, enquanto a decisão não avança, o autarca pede outras medidas de segurança.
Grupo de agressores esperou no exterior após expulsão do bar
O Ministério Público abriu um inquérito ao homicídio do estudante do Ensino Secundário, que terá sido esfaqueado por denunciar um grupo que estaria a adulterar bebidas de raparigas.
Segundo o Jornal de Notícias, um amigo da vítima, ouvido pela Polícia Judiciária de Braga, contou que o grupo de agressores, em superioridade numérica, foi expulso do bar, mas esperou no exterior pelo jovem para se "vingar", com recurso a uma faca.
Em comunicado, a Universidade do Minho manifestou profundo pesar, prestou condolências à família e garantiu que está a avaliar medidas que restabeleçam um ambiente mais seguro.