O Ministério da Saúde abriu quase 600 vagas para médicos de família, mas a Federação Nacional dos Médicos afirma que o número continua a não ser suficiente. Os sindicatos pedem também mais medidas para incentivar os profissionais de saúde a trabalhar em zonas mais carenciadas, fora das grandes cidades.
O Governo sublinha que a medida contribui para diminuir as desigualdades no acesso à saúde, mas não apresenta novidades em relação ao que já estava previsto na lei, nomeadamente sobre possíveis compensações para os médicos.
Atualmente, está garantido o aumento dos salários para os médicos que aceitem as mais de 300 vagas criadas para zonas consideradas carenciadas, assim como mais dias de férias e o pagamento das despesas com a mudança de residência.
Contabilizando estas vagas especiais, no total, o Governo abriu 579 postos para médicos de família em todo o país.
No documento publicado esta quinta-feira em Diário da República, são também abertas mais de 1.500 vagas no Serviço Nacional de Saúde para outras especialidades.