Belmonte simboliza a resistência judaica à intolerância religiosa que, em tempos, se viveu na Península Ibérica. Apesar das perseguições, os filhos de Israel mantiveram por aqui as suas tradições, com os mais resistentes a criarem uma comunidade.
A identidade judaica está bem presente no Museu Judaico de Belmonte, que abriu portas há 20 anos para que a história fosse contada. Em 20 anos, já por aqui passaram 400 mil pessoas, muitas também para perceberem a sua própria história.
A última peça a chegar ao museu tem mais de 400 anos. A origem regressou também esta pedra, da primeira sinagoga de Belmonte.
As fotos mostram a comunidade judaica de Belmonte, já imortalizada neste museu, que promete continuar a ser muito mais do que uma oferta turística.
A comunidade judaica de Belmonte chegou a ter três centenas de pessoas. Na última década, tem diminuído de forma significativa e estará agora reduzida a cerca de 60 elementos.