Há uma semana, a greve da CP foi ofuscada por um apagão. O protesto dos revisores levou a uma paralisação total, e o cenário pode repetir-se. A CP prevê fortes perturbações na circulação entre os dias 7 e 14 de maio, com o período mais crítico já nesta quarta, quinta e sexta-feira.
A greve coincide com a campanha eleitoral, mas o Governo descarta responsabilidades. O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, classificou a paralisação como uma “greve vazia”e garantiu que “tudo foi feito” para evitar este desfecho.
Sindicatos, revisores, maquinistas e outros trabalhadores dos transportes ferroviários estão unidos numa greve que exige aumentos salariais e a contratação de mais pessoal.O Tribunal Arbitral considerou que não é possível garantir serviços mínimos nem a segurança dos utentessem afetar o direito à greve.
Assim sendo, o cenário da última segunda-feira pode repetir-se:linhas paradas e plataformas desertas.