O grupo de tráfico de droga desmantelado na segunda-feira numa operação da PJ que teve como alvo também Nininho Vaz Maia usava um sistema de comunicação encriptado. A aplicação, Sky ECC, que deu nome à operação, é utilizada por outras redes de tráfico. Ao cantor foi apreendido o telemóvel, mas ficou em liberdade após as buscas. Foi constituído arguido por suspeitas de tráfico de droga e associação criminosa, mas diz-se inocente.
Foi alvo de buscas, constituído arguido, mas não chegou a ser detido. Ao que a SIC apurou, as autoridades suspeitam que o cantor fazia parte da rede de tráfico de droga que transportava para Espanha.
A assessoria de Nininho Vaz Maia divulgou um comunicado a negar as suspeitas:
"Importa deixar absolutamente claro que o Nininho está inocente e que confiamos plenamente na Justiça. Estamos certos de que tudo será esclarecido com brevidade e (…) rejeitamos qualquer associação precipitada."
A PJ levou a cabo uma operação, na margem sul e na zona da Grande Lisboa, em que estiveram envolvidos 80 inspetores em 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias.
Um dos detidos é advogado
Duas pessoas foram detidas, uma delas advogada, foram presentes a primeiro interrogatório judicial e saíram em liberdade com termo de identidade e residência.
A SIC sabe que a judiciária ainda procura o alegado cabecilha da rede que está em fuga.
A rede usaria a aplicação SKY ECC, que torna quase impossível a interceção das comunicações.
Doze anos depois, o cantor volta a ter problemas com a justiça. Chegou a estar mais de um ano em prisão domiciliária com pulseira eletrónica por envolvimento numa rixa.
O cantor de 37 anos mantém, para já, a agenda de concertos. O primeiro será no sábado, na Queima das Fitas do Porto.