A paralisação dos trabalhadores da CP e os seus efeitos sobre a vida de milhares de cidadãos entrou na campanha eleitoral. Luís Montenegro defendeu alterações à legislação sobre greves, enquanto Pedro Nuno Santos considerou que tal proposta seria uma "afronta à democracia".
O primeiro-ministro fez estas declarações durante uma visita às obras de um edifício em construção na Figueira da Foz, onde se apresentou com uma indumentária semelhante à de um operário.
A greve, com adesão de 100%, foi convocada por 15 sindicatos de trabalhadores da CP, incluindo o sindicato dos maquinistas. A questão da alteração da lei da greve chegou a ser abordada pelo Presidente da República.
Em relação à greve, Luís Montenegro acusou-a de ter motivações político-partidárias, uma acusação que os 15 sindicatos envolvidos desmentiram em comunicado conjunto.