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Greve dos professores: Fenprof prevê grande adesão pelo país

O secretário-geral da Fenprof prevê uma forte adesão ao longo dos 15 dias da greve dos professores e critica as provas de monitorização que considera ser uma forma de classificar as escolas através de ranking.

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As provas de monitorização das aprendizagens (ModA) do 4.º e do 6.º anos de escolaridade, que substituem as provas de aferição, começam esta segunda-feira, coincidindo com o período de greve convocada pela Federação Nacional de Professores (Fenprof).

O secretário-geral da Fenprof, José Feliciano da Costa, que prevê uma forte adesão ao longo dos 15 dias de greve, critica o que considera ser uma forma de classificar as escolas através de ranking.

"Há todo um contexto que nos leva a tomar esta posição (…) Esta é uma forma de aferição que na prática não é uma forma de aferição. É uma forma de ordenar as escolas certamente para constituir rankings de escolas”, diz José Feliciano da Costa.

Testes “sem sentido”

As provas ModA realizam-se em formato digital, entre 19 de maio e 6 de junho, e vão ser classificadas por uma equipa de avaliadores do Instituto de Avaliação Educativa criada para o efeito.

Mário Nogueira reconheceu que os alunos poderão ficar sem aulas nos dias de provas e defendeu que as provas ModA são feitas à custa da sobrecarga de trabalho dos professores, considerando tratar-se de testes "sem sentido nenhum naquilo que se poderá chamar a aferição do sistema".