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Julgamento: filho diz que Mónica Silva admitiu estar grávida de Fernando Valente

O julgamento do caso da grávida da Murtosa tem sido marcado por testemunhos que contrariam a versão do arguido. Foi o caso do depoimento do filho mais velho, a quem a vítima confessou, antes de desaparecer, que estava grávida de Fernando Valente, agora a ser julgado por homicídio.

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O Tribunal de Aveiro já concluiu a audição das declarações do filho mais velho de Mónica Silva, gravadas antes do julgamento. Um testemunho marcado pela questão da paternidade, que o arguido afastou logo no depoimento inicial.

Na gravação, o adolesceste diz que a mãe lhe contou que Fernando Valente era o pai da criança que estava a gerar, grávida de sete meses. O jovem revelou ainda estar a par do encontro combinado entre os dois no dia do desaparecimento.

“O testemunho do arguido já foi mais do que abalado, defende António Falé de Carvalho, advogado dos familiares da vítima.

A sexta sessão do julgamento está exclusivamente reservada para o testemunho do investigador principal da Polícia Judiciária.

Sem corpo e sem vestígios de ADN, a investigação teve de unir muitas pontas, fazer a recolha de provas indiretas e seguir a pegada digital do arguido.

Entretanto, ao calendário do julgamento, o tribunal de júri acrescentou mais cinco testemunhas. Quatro inspetores da Polícia Judiciária e uma técnica oficial de contas, que será chamada paraesclarecer questões de contabilidade relacionadas com a compra de um cartão pré-pago, alegadamente usado num telemóvel do arguido.