O candidato à Presidência da República, Gouveia e Melo, condena os atos de violência ocorridos nos últimos dias no país. Apela à união nacional, sublinhando que os portugueses fazem parte de uma sociedade pacífica por natureza.
"Toda a violência é completamente supérflua e deve ser evitada, e é uma coisa que é condenável. Quando a violência é uma violência de gangue, é ainda mais condenável; quando a violência tem a ver com assuntos de raça, de credo ou de exclusão, é ainda também mais condenável. Nós somos uma sociedade pacífica, nós, portugueses, devemos unir-nos à volta dessa ideia de que somos uma sociedade pacífica, que gosta de conviver com outros povos, e devemos combater qualquer tipo de violência", frisa Gouveia e Melo.
O candidato a Belém condenou os atos de violência ocorridos nos últimos dias, incluindo a agressão ao ator Adérito Lopes, na passada terça-feira, levada a cabo por um grupo de extrema-direita.
No mesmo dia, Gouveia e Melo participou numa cerimónia do 10 de Junho, de homenagem aos ex-combatentes. Durante o evento, o sheik David Munir foi alvo de insultos por parte de um homem que gritou que a presença do imã de Lisboa naquela cerimónia representava "uma traição ao povo português".
No programa "Importa-se de Repetir?", na SIC Notícias, o sheik David Munir revelou que Gouveia e Melo nada lhe disse sobre o episódio.
Na altura, aos jornalistas, o candidato à Presidência da República preferiu não se pronunciar, limitando-se a afirmar que "estes momentos são de união e não de desunião".