País

Contratos rescindidos e marcas psicológicas: como foi o segundo dia do julgamento Anjos vs. Joana Marques

A produtora executiva da banda testemunhou sobre os prejuízos financeiros e emocionais causados pelo vídeo partilhado por Joana Marques. Um empresário farmacêutico afirmou ter rescindido um contrato de 85 mil euros com os músicos. 

Loading...

Uma produtora, um compositor e técnicos de som foram ouvidos no julgamento que opõe os Anjos à humorista Joana Marques. No entanto, foi o depoimento da mulher de um dos cantores que levou a defesa a pedir que o resto das sessões decorresse à porta fechada.

Para a segunda sessão, os Anjos apresentaram os depoimentos das mulheres. Andreia Rosado não conteve as lágrimas ao falar dos prejuízos financeiros e do transtorno que o episódio causou à família. Foi neste momento que, pela segunda vez, a defesa de Joana Marques solicitou que o julgamento fosse fechado ao público.

A juíza voltou a negar o pedido da defesa e o julgamento continuará a decorrer à porta aberta.

Nesta quarta-feira, ouviu-se também Timi Montalvão, produtora executiva que trabalha com os Anjos há duas décadas.

Esta veio ao tribunal afirmar que o vídeo partilhado pela humorista Joana Marques prejudicou não só os dois músicos, mas toda uma equipa técnica. Falou em concertos cancelados até este ano e emocionou-se ao recordar os efeitos físicos e psicológicos que testemunhou nos músicos.

Além da produtora, a juíza ouviu ainda o compositor Nuno Feist e um empresário do setor farmacêutico, que afirmou ter rescindido um contrato de 85 mil euros com os músicos.

O tribunal tem de decidir se Joana Marques é responsável pela quebra de contratos, cancelamento de concertos e pelos danos emocionais que os Anjos avaliam em cerca de um milhão de euros.