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Morte durante greve do INEM: Oposição exige consequências políticas, Governo mantém apoio a Ana Paula Martins

O Parlamento exige consequências políticas depois de a Inspeção-Geral da Saúde ter concluído que pelo menos uma "morte poderia ter sido evitada se tivesse havido um socorro em tempo razoável" durante a greve do INEM. A IL anunciou que vai pedir uma comissão parlamentar de inquérito, o PS admite seguir o mesmo caminho e exige que a ministra da Saúde vá ao Parlamento com caráter de urgência assumir responsabilidades.

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Para o Partido Socialista (PS), a ministra já não tem margem de fuga depois de a Inspeção-Geral de Atividades em Saúde ter confirmado uma morte por falta de assistência durante a greve do INEM.

O Partido Socialista (PS) não exclui uma comissão parlamentar de inquérito e invoca o passado recente para colocar em causa a cabeça da ministra. A Iniciativa Liberal (IL) não fica à espera e exigiu já uma comissão parlamentar de inquérito a tudo o que ocorreu no INEM desde 2019. Na oposição, todos exigem à ministra da Saúde que dê a cara pelas consequências da greve do INEM.

O PSD garante que continuará a apoiar a ministra no Parlamento. Depois de conhecer o relatório da IGAS, Ana Paula Martins emitiu um comunicado do Ministério da Saúde a desresponsabilizar-se.

Garante que não há relação de causalidade entre a greve do INEM e a morte do doente de 53 anos que sofreu um enfarte, em Pombal. A ministra entende que o relatório atribui a responsabilidade à falta de zelo de dois profissionais envolvidos no socorro.