Com apenas quatro semanas de gestação, a grande preocupação de Filipa foi garantir uma vaga para o bebé. Nas creches, são muitos os pedidos que ficam sem resposta e o mesmo acontece com o pré-escolar. Sem o apoio da Creche Feliz, que funciona só até aos três anos, Vanessa vai ter de pagar mais de 400 euros no privado.
Em abril, o Governo decidiu avançar com apoio financeiro ao sector privado e social para contar com mais 200 turmas, garantindo acesso a 6.000 crianças. No entanto, o privado candidatou-se com apenas 28 turmas de pré-escolar para menos de 1.700 alunos com contratos de associação.
A grande maioria das vagas a que o ensino particular e cooperativo se candidatou dizem respeito na maioria a salas já existentes com vagas por preencher sem custos acrescidos.
Setor social espera resposta do Ministério
O sector social mostrou disponibilidade, segundo avança o jornal público, para acolher mais 5.800 crianças. mas depois da fase da candidatura não houve mais contactos do Ministério da Educação.
Segundo o Ministério, o processo de abertura de nova vagas no pré-escolar deveria estar concluído em julho, mas até agora não está ainda fechado o processo de reforço da rede.