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Sardinha portuguesa reconquista selo azul de pesca sustentável

A sardinha portuguesa recuperou o selo azul de pesca sustentável do Marine Stewardship Council (MSC), após dez anos afastada da certificação. O setor saúda a distinção como "justa e merecida".

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A sardinha portuguesa recebeu esta terça-feira o selo azul de pesca sustentável. A distinção foi atribuída por uma organização internacional que avalia as boas práticas e abrange as frotas de cerco Portugal e Espanha.

Dez anos depois, a sardinha portuguesa volta a recuperar o selo azul de peixe sustentável. Quem vive do setor diz que é o reconhecimento de muitos anos de trabalho.

Agostinho da Mata, da Cooperativa de Produtores de Peixe do Norte, fala do selo de sustentabilidade como “um prémio justo e merecido” e realça o quanto é “bom para o preço médio e para a escolha do consumidor”.

O rótulo é uma mais valia em diversos setores. “Se nas prateleiras o nosso produto for mais vendável, a procura também aumenta. Se aumenta a procura, aumenta também o preço médio o que para os pescadores é muito importante”, conclui Agostinho da Mata.

O certificado foi atribuído pelo MSC (Marine Stewardship Council), uma organização internacional que avalia as práticas sustentáveis.

“O sustentável não é irrelevante. O que é sustentável tem três características principais: a primeira é que temos sardinhas suficientes no mar, para que estas possam reproduzir-se; a segunda é que quando saímos para pescar, todos os barcos pescam com cuidado para minimizar os impactos ambientais; e uma terceira característica para conseguir esta certificação é que tem de haver uma boa gestão” avançou Alberto Martín, responsável pelas pescarias de Portugal e Espanha.

Para além de Portugal, Espanha também reuniu todos os critérios necessários e adquiriu o selo azul de pesca sustentável.