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Marques Mendes defende ida de Centeno ao Parlamento para explicar negócios do Banco de Portugal

Mário Centeno assinou, com o apoio da sua administração, um contrato-promessa com quatro sociedades do Grupo Fidelidade para a construção da nova sede do banco central. O CDS vai pedir uma audiência urgente, o que Marques Mendes defende. "O que veio a público não é bom nem é bonito", diz o candidato a Belém.

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Segundo o jornal Observador, Mário Centeno assinou, a meses do final do primeiro mandato como governador do Banco de Portugal, um contrato-promessa com quatro sociedades do Grupo Fidelidade para a construção da nova sede do banco central. O CDS já anunciou que vai pedir uma audiência urgente do governador.

Luís Marques Mendes, candidato à Presidência da República, defende a ida de Centeno ao Parlamento e sugere ainda uma auditoria independente para determinar os detalhes do negócio.

"Não tenho nenhum dado, mas o que veio a público não é bom nem é bonito. Ficam muitas dúvidas no ar e, portanto, acho bem que o governador Mário Centeno vá ao Parlamento dar explicações, como já terá sido solicitado. Mas acho que, numa matéria desta natureza, não era mal que houvesse uma auditoria independente para analisar tudo o que aconteceu", afirma Marques Mendes.