Desde maio que Portugal regista um aumento nos novos casos de covid-19, o que coincide com a deteção de 3 novas linhagens da variante Ómicron, dominante no país.
Mas na Unidade de Saúde Familiar do Tejo, em Lisboa, esse aumento não tem sido sentido. A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a monitorizar, mas diz que não há motivo de preocupação.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que as novas linhagens não parecem estar associadas a um aumento da gravidade da infeção nem a uma redução da eficácia das vacinas.
A DGS admite que a imunidade da população pode estar mais baixa porque o vírus não esteve tão presente no último inverno e também por causa do tempo que passou desde a última vacina.
As autoridades admitem que, com essa imunidade mais baixa, associada ao aumento dos casos, pode surgir também um aumento dos internamentos nas próximas semanas, sobretudo de idosos e grupos vulneráveis.
Para já, o aumento do número de casos está a ter um impacto reduzido nas unidades de saúde. Desde 26 de maio que a DGS também deteta um aumento da mortalidade por Covid-19, mas abaixo dos valores registados no passado e abaixo também do limiar recomendado.