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Abertura da urgência do Hospital de Sintra agrava tempos de espera no Amadora-Sintra

A abertura da urgência básica do Hospital de Sintra está a aumentar a pressão sobre o Hospital Fernando da Fonseca — precisamente o efeito oposto ao que se pretendia. O tempo de espera na urgência aumentou nos últimos dias, e a administração admite dificuldades na fixação de médicos, mas nega que fique apenas um médico para 600 doentes.

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Quis manter o foco num único tema: a saúde. Sobre o resto, Ana Paula Martins remeteu esclarecimentos para outra altura, mesmo depois de várias tentativas. Em relação ao Hospital de Sintra, ainda nem uma palavra.

Há doze dias entrou em funcionamento o que poderia ser a solução para o muito pressionado Fernando Fonseca. A urgência básica do novo hospital tem atendido, em média, 140 doentes por dia e deverá responder a 60 mil episódios por ano.

Para além do alívio expectável na urgência geral do Amadora-Sintra, a unidade tem também blocos operatórios e 60 camas em internamento. Mas, até agora, tem sido tudo assegurado pelas mesmas equipas.

Para já, não se confirma esse alívio: os tempos médios de espera no Amadora-Sintra têm aumentado. Na manhã desta quarta-feira, os doentes com pulseira amarela chegaram a esperar 13 horas para serem atendidos.

A administração garante que foram contratados mais de cem médicos, mas a fixação de profissionais tem sido difícil.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) critica a gestão dos recursos e a falta de planeamento. À SIC, a Ordem dos Médicos confirma que pediu uma reunião de urgência para perceber como está a ser feita a gestão das equipas.