No inverno, o mar engoliu a areia e as tempestades deixaram a descoberto vários geocilindros que foram colocados há 10 anos para suster a duna na praia de Moledo, em Caminha. A zona está interdita, mas a sinalética é frequentemente ignorada pelos banhistas.
Os autarcas deixam um apelo ao "civismo da população" para "respeitar a sinalética". "Não conseguimos ter um nadador salvador ao virar de cada esquina", diz o presidente da Câmara de Caminha, Rui Lage.
Habitações podem ser atingidas por derrocada
A autarquia de Caminha e a junta de freguesia de Moledo já tiveram várias reuniões com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mas não há data para qualquer intervenção. Consideram que, se os tubos e a areia não forem repostos, há risco da duna ruir e afetar habitações.
A SIC pediu esclarecimentos à APA, que apenas referiu não conseguir responder em tempo útil.