A Polícia Judiciária (PJ) afasta suspeitas de tráfico ou consumo de drogas, e acredita que na origem do crime estão razões pessoais, apesar de a vítima e de o suspeito se terem conhecido pouco antes de o crime ter sido cometido.
“Subjacente à prática dos factos, estarão razões de índole pessoal, apesar do conhecimento entre ambos ser temporalmente muito próximo da ocorrência. Não foi recolhido qualquer indício que relacionasse o crime com o tráfico ou o consumo de estupefacientes”, lê-se no comunicado da PJ.
Tudo indica que vítima, um cidadão de nacional estrangeira de 34 anos, em situação “regular” em Portugal, terá sido morto e decapitado perto de uma obra na zona do Rossio, nas traseiras do Coliseu de Lisboa.
O corpo, sem a cabeça, foi encontrado por um segurança da obra: “6h10 o segurança liga-me, em pânico, (…), encontrou um corpo, um corpo decapitado, sem cabeça. Ficou em pânico e não sabia o que haveria de fazer, eu disse 'tem calma e liga para a polícia”.
O homem terá sido decapitado na noite de terça para quarta-feira e, pouco mais de um dia depois, o suspeito de 29 anos foi entregar a cabeça da vítima aos funcionários do Hospital de São José.
A PSP comunicou à PJ, que depois de ter recolhido provas, como “a faca” que terá sido usada no crime, deteve o homem.