A falta de professores continua a ser o calcanhar de Aquiles do ensino. Um problema que se arrasta há anos e que marca mais uma vez este inicio letivo. O ministro da Educação admite que o cenário não é o ideal, mas argumenta que não é possível, de repente, derrubar obstáculos há muito instalados no sistema.
Fernando Alexandre garante ainda que o processo de colocação dos professores está simplificado e não esquece a carreira docente.
A decisão do Governo de alargar o apoio à deslocação a todos os professores fora da área de residência, independentemente de estarem ou não colocados numa escola considerada carenciada, é vista como positiva mas insuficiente.
A proibição do uso dos telemóveis para todas as escolas no 1º e 2º ciclos é uma novidade que se traduz em mais um desafio para todos profissionais do ensino.
Há mais alunos estrangeiros, faltam mediadores culturais
O número de alunos estrangeiros nas escolas portuguesas, que tem aumentado de ano para ano, é outra preocupação.
As aulas vão agora começar sem apoio à integração, porque os contratos com os mediadores culturais e linguísticos terminaram em agosto e têm de ser abertos novos concursos.
O ministro da Educação diz contar com a colaboração das escolas e das famílias para um regresso às aulas com a “máxima normalidade”.