Em entrevista esta quinta-feira na SIC Notícias, o candidato do Chega à autarquia de Lisboa lamentou que não se tivesse agido melhor antes da tragédia.
Bruno Mascarenhas referiu que "ainda estamos todos em choque com aquilo que aconteceu", mas que já há dados apurados, nomeadamente "que o ascensor estava a travar mal".
"Os relatórios dos guarda-freios, quanto à folha de avarias, que aparentemente revelaram que o ascensor estava a travar mal. Nós queríamos perceber, e são as primeiras perguntas a fazer, de que forma é que se está a tratar e a investigar esta situação", começou por apontar.
Mascarenhas quer ainda saber se foi feita uma avaliação ao "sistema de travagem de emergência" e "tentar perceber porque é que só fazem manutenção pelos mínimos, porque é que fazem só manutenção corretiva e não uma manutenção preventiva".
"Vou dar um exemplo, um destes carris que apresentava mais desgaste foi substituído, julgo que o do lado direito, e do lado esquerdo não. Isto é a mesma coisa que nós mudarmos um jogo de pneus e só substituirmos um e não substituirmos o outro. Portanto, o alinhamento da direção naturalmente não será o mesmo, o mesmo se passa aqui em que as permilagens, portanto a altura do carril, pode oscilar", refere o candidato às autárquicas.
Quanto a responsabilidades políticas, Mascarenhas atribui-as "quer ao presidente da Câmara, quer o presidente do Conselho de Administração" que, afirma, "foram alertados pela Comissão de Trabalhadores".