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Dezenas de funcionários de fábrica têxtil em Santo Tirso protestam contra salários em atraso

O grupo Polopiqué decidiu fechar duas unidades dedicadas ao fabrico de vestuário e tecelagem, uma decisão que deixou quase 300 pessoas sem trabalho. A empresa garante que vai respeitar todos os direitos dos funcionários, mas os profissionais ainda não receberam os papéis para o fundo de desemprego.

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Cerca de 70 funcionários de uma empresa têxtil de Santo Tirso, a Polopiqué, estão em protesto junto à fábrica. Os trabalhadores souberam que iriam ser despedidos há quase duas semanas e, até agora, ainda não receberam os papéis para o fundo de desemprego. 

Os manifestantes revelam também ter o salário de agosto em atraso, bem como o subsídio de férias.  

Uma das 274 pessoas visadas partilha que uma colega, com filhos a seu encargo, "está a passar fome". 

"Queremos, pelo menos, que [a direção] nos dê os papéis para o fundo de desemprego para podermos vir a receber esse bocadinho a que temos direito", afirma em declarações à SIC. 

De forma a reivindicarem aquilo que lhes pertence, cerca de 70 funcionários estão concentrados esta segunda-feira junto à Polopiqué. 

A empresa encerrou duas unidades de tecelagem e confeção, no entanto há ainda outras em funcionamento, numa altura em que o processo de insolvência já está a decorrer. 

Em comunicado, a empresa garantiu que ia assegurar todos os direitos dos funcionários, o que, para já, não tem acontecido.